A aproximação à montanha do Deus vivo – Inspiração Diária de 09 de Abril
ORE CONOSCO
Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor; Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem. Hebreus 12:14,15
LEITURA E INSPIRAÇÃO DE 09 DE ABRIL
Sempre querendo a paz com todas as pessoas, e a santidade sem a qual ninguém jamais poderá ver o senhor. Cuidado para que ninguém seja privado da graça de Deus e para que nenhuma raiz de amargura comece a crescer e a criar problemas; isto pode envenenar toda uma comunidade.
E cuidado para que não haja imoralidade, ou para que nenhum de vós degrade a religião como Esaú, que vendeu o seu direito de nascimento por uma única refeição. Como sabem, quando ele quis obter a bênção depois, foi rejeitado e, apesar de o ter defendido com lágrimas, não foi capaz de provocar uma mudança de opinião.
Aquilo a que chegaram não é nada conhecido dos sentidos: nem um fogo abrasador, nem uma escuridão total, nem uma tempestade; nem um trovão trovejante, nem a grande voz que fazia implorar a todos os que o ouviam que não lhes fosse dito mais nada. Eles ficaram horrorizados com a ordem que lhes foi dada: se até um animal toca a montanha, deve ser apedrejado.
Toda esta cena foi tão terrível que Moisés disse: “Tenho medo e estava a tremer de medo. Mas o que vocês chegaram é ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial onde os milhões de anjos se reuniram para a festa, com toda a Igreja em que todos são “primogénitos” e cidadãos do céu.
Vós mesmo viestes a Deus, o Juiz supremo, e fostes colocado com os espíritos dos santos que foram aperfeiçoados; e a Jesus, o mediador que traz um novo pacto e um sangue para purificação que suplica com mais insistência do que o de Abel. Assegure-se de nunca se recusar a ouvir quando ele falar.
As pessoas que se recusaram a ouvir o aviso de uma voz na terra não puderam escapar ao seu castigo, e como escaparemos nós se nos afastarmos de uma voz que nos avisa do céu? Nessa altura a sua voz fez tremer à terra, mas agora fez-nos esta promessa: farei tremer à terra mais uma vez e não só à terra, mas também o céu.
As palavras mostram uma vez mais que, uma vez que as coisas que estão a ser abanadas são coisas criadas, elas vão ser mudadas, para que as coisas inabaláveis sejam deixadas. Foi-nos dada a posse de um reino inabalável. Agarremo-nos, pois, à graça que nos foi dada e usemo-la para adorar a Deus da forma que Ele achar aceitável, com reverência e medo. Pois o nosso Deus é um fogo consumidor.
ORAÇÃO PELO DIA DE HOJE
Durante todo o dia você planeia as suas armadilhas, a sua língua é afiada como uma lâmina de barbear seu mestre do engano! Você escolheu a malícia em vez da bondade; fala mentiras e não a verdade; a tua língua está apaixonada por todos os enganos. Por tudo isto, no fim, Deus vai destruir-vos.
Ele vai arrancar-te e expulsar-te da tua morada, desenraizar-vos da terra dos vivos, os justos verão e ficarão impressionados com admiração: eles vão ridicularizar o malfeitor. “Aqui está o homem que não fez de Deus o seu refúgio”, mas deposita a sua esperança na abundância das suas riquezas e no poder dos seus estratagemas”.
SEGUNDA LEITURA
A perfeição do amor.
Caros irmãos, o senhor marcou para nós a plenitude de amor que devemos ter uns pelos outros, ele nos diz: ninguém tem maior amor do que o homem que dá a sua vida pelos seus amigos. Com estas palavras, o Senhor diz-nos que o amor perfeito que devemos ter uns pelos outros implica.
João, o evangelista que as gravou, tira a conclusão numa das suas cartas: Assim como Cristo deu a sua vida por nós, também nós devemos dar a nossa vida pelos nossos irmãos. Devemos de facto amar-nos uns aos outros como Ele nos amou, aquele que deu a sua vida por nós.
É certamente o que lemos nos Provérbios de Salomão: “Se vos sentardes para comer à mesa de uma régua, observai cuidadosamente o que vos é proposto; depois estendei a vossa mão, sabendo que tendes de ser vós próprios a fornecer o mesmo tipo de refeição”.
Qual é a mesa desse governante, senão aquela em que recebemos o corpo e o sangue daquele que deu a sua vida por nós? O que significa sentar-se a esta mesa se não se aproximar dela com humildade? O que significa observar cuidadosamente o que lhe é proposto se não meditar devotamente num dom tão grande?
O que significa esticar a mão, sabendo que se deve dar o mesmo tipo de refeição, se não o que acabo de dizer: tal como Cristo deu a sua vida por nós, também nós devemos dar a nossa vida pelos nossos irmãos? Foi o que disse o apóstolo Paulo: Cristo sofreu por nós, deixando-nos um exemplo, para que pudéssemos seguir as suas pegadas.
Isto é o que se entende por proporcionar “o mesmo tipo de refeição”. Foi isto que os mártires abençoados fizeram com tanto amor ardente. Se queremos dar verdadeiro sentido à nossa celebração dos seus memoriais, à nossa aproximação da mesa do Senhor no próprio banquete em que foram alimentados, devemos, tal como eles, fornecer “o mesmo tipo de refeição”.
Nesta mesa do Senhor não comemoramos os mártires da mesma forma que comemoramos os outros que descansam em paz. Não rezamos pelos mártires como rezamos pelos outros, mas sim por nós, para que possamos seguir os seus passos. Eles praticaram o amor perfeito do qual o Senhor disse que não poderia haver maior. Eles providenciaram “o mesmo tipo de refeição” que eles próprios tinham recebido à mesa do Senhor.
Isto não deve ser entendido como dizer que podemos ser iguais ao Senhor dando-lhe testemunho até ao ponto de derramarmos o nosso sangue. Ele tinha o poder de dar a sua vida; nós, pelo contrário, não podemos escolher a duração da nossa vida, e morremos mesmo que seja contra a nossa vontade. Ele, ao morrer, destruiu a morte em si mesmo; nós somos libertados da morte apenas na sua morte.
O seu corpo não viu corrupção; o nosso corpo verá corrupção e só então será revestido por ele de incorrupção no fim do mundo. Ele não precisou da nossa ajuda para nos salvar; sem ele, nada podemos fazer, ele entregou-se a nós como a videira para os ramos; sem ele não podemos ter vida.
Finalmente, mesmo que irmãos morram por irmãos, nenhum mártir derramando seu sangue traz perdão pelos pecados de seus irmãos, como Cristo trouxe perdão para nós. Nisto ele nos deu, não um exemplo a imitar, mas um motivo de regozijo. Então, enquanto derramavam o seu sangue pelos seus irmãos, os mártires forneciam “o mesmo tipo de refeição” que tinham recebido à mesa do Senhor.
INSPIRAÇÃO DO DIA – ORAÇÃO E ESTUDO BÍBLICO ?
Espero que tenham gostado da Oração e Estudo Bíblico de hoje!