Oração da Manhã de 10 de Novembro de 2020

Poucos tiveram comunhão com as tristezas do Getsêmani, a maioria dos discípulos não estava suficientemente avançada na graça para ser admitida a contemplar os mistérios da “agonia”. Ocupados com a festa da páscoa em suas próprias casas, eles representam os muitos que vivem sobre a letra, mas são meros bebês quanto ao espírito do evangelho.

Aos doze, não, aos onze apenas foi dado o privilégio de entrar no Getsêmani e ver “esta grande visão”, dos onze, oito foram deixados à distância; tinham comunhão, mas não daquele tipo íntimo ao qual os homens muito amados são admitidos. Apenas três altamente favorecidos podiam se aproximar do véu da misteriosa tristeza de nosso Senhor: dentro desse véu nem mesmo estes devem se intrometer; uma distância de pedra deve ser deixada entre eles.

Ele deve pisar o lagar sozinho, e das pessoas não deve haver nenhuma com ele, pedro e os dois filhos de Zebedeu, representam os poucos santos eminentes e experientes, que podem ser escritos como “Padres”; estes, tendo feito negócios em grandes águas, podem em algum grau medir as enormes ondas atlânticas da paixão de seu Redentor.

A alguns espíritos selecionados é dado, para o bem de outros, e para fortalecê-los para o futuro, especial e tremendo conflito, entrar no círculo interno e ouvir as súplicas do sumo Sacerdote sofredor; eles têm comunhão com ele em seus sofrimentos, e são tornados adaptáveis à sua morte. No entanto, mesmo estes não podem penetrar nos lugares secretos da desgraça do Salvador.

“Teu sofrimento desconhecido” é a notável expressão da liturgia grega: havia uma câmara interior na dor de nosso Mestre, fechada ao conhecimento humano e ao companheirismo. Ali Jesus é “deixado sozinho”. “Aqui Jesus foi mais do que nunca um “presente indescritível”. Não está certo Watts quando ele canta “e todas as alegrias desconhecidas que ele dá, foram comprados com agonias desconhecidas”.?